Nosso Mundo

PRÓLOGO

A disputa entre Atena e Poseidon vêm de longa data. E para acirrar ainda mais os ânimos, uma nova disputa surgiu para descobrir qual dos dois será o Deus mais aclamado da Grécia. Um confronto que nunca acabou. Nesse novo episódio, com a ajuda do Deus Dionísio, criaram um Festival de Teatro para descobrir qual o melhor produtor que irá oferecer, o melhor espetáculo. Um Festival chamado “Oschophoria!”

ATO 01 – OSCHOPHORIA

De onde saiu esse nome? Durante o processo de pesquisa para elaborar a temática do jogo, chegamos a um conjunto de ritos festivos gregos realizados em Atenas, durante o mês de outono, celebrando a colheita de uvas com procissões, corais, banquetes e corridas.

E, como o jogo é uma corrida de produtores para produzir o melhor espetáculo, em prol dos deuses, resolvemos fazer um link fantasioso entre o confronto de Atena e Poseidon, com a história deste festival, o teatro e a Medusa.

ATO 2 – ESPETÁCULOS

Durante o jogo, terá a oportunidade de produzir entre os seguintes espetáculos: A PAZ, A REVOLUÇÃO DAS MULHERES, AGAMEMNON, ANDRÓMACA, ÉDIPO REI, ELECTRA, LISÍSTRATA, O MISONTROPO ou PROMETHEU ACORRENTADO.

A ideia do criador do jogo é estimular a curiosidade sobre obras teatrais de dramaturgos gregos que influenciam o teatro até os dias atuais. No manual existe um micro resumo dessas obras que poderá criar o desejo do jogador em saber mais sobre essas histórias.

A decisão de não criar nomes fictícios de espetáculos para favorecer os deuses na disputa do jogo, foi totalmente proposital, para instigar a curiosidade do jogador a conhecer esses textos.

ATO 3 – ATENA vs POSEIDON

A disputa entre os deuses do Olimpo sempre existiu para explicar alguns fatos da vida, da morte e até mesmo fenômenos da natureza. A narrativa fantástica, criada pelos gregos, foi uma maneira de preservar a história. Um dos conflitos mais famosos é entre Atena e Poseidon e o mito da Medusa.

ATO 4 – MEDUSA vs TEATRO

A versão mais conhecida do mito da Medusa, apresenta uma bela mulher que foi punida por Atena, que a castigou transformando em uma górgona, resultando na aparência horrível pela qual ficou conhecida. Quem olhasse em seus olhos, imediatamente se transformaria em uma estátua de pedra. O casamento perfeito da possibilidade de estátuas petrificadas com a necessidade de
cenário em um espetáculo, resultou em uma das ideias mais radicais do jogo. “Petrificar alguns atores e depois resgatar essas estátuas para fazer parte da sua produção.

ATO 5 – AS MÁSCARAS

As máscaras sempre estiveram presentes no teatro grego e faziam parte dos figurinos e também são o símbolo máximo do teatro, sempre presentes na tragédia e na comédia.

No jogo, essas máscaras possuem grande importância para buscar as estátuas de atores já petrificados. Elas anulam o poder da Medusa, permitindo que os produtores não sejam petrificados e  somente elas sofrem esse dano. A ideia é que, ao voltar na ilha para buscar uma estátua, e encontrar a Medusa no caminho, somente a máscara ficará petrificada e no jogo, elas pontuam. A máscara seria um presente dos Deuses.

EPÍLOGO – CRIADORES

CÉLIO S. BASTOS é diretor teatral, professor de encenação, sound designer, músico e administrador. Fundador da empresa “Dois Absurdos” em 2016. Em 26 anos de sua carreira, realizou mais de 80 espetáculo nas funções descritas anteriormente. Já participou de festivais dentro e fora do Brasil. Possui vários prêmios de direção e trilha sonora. Quatro vezes professor homenageado e três vezes paraninfo do curso Técnico Profissionalizante para Atores na cidade de Curitiba (2020-2013). Durante esse tempo, conheceu Luciano Maccio, primeiramente como aluno e depois como parceiro de projetos artísticos e gráficos. Em 2022 lançou seu primeiro jogo “MEDUSA OSCHOPHORIA”, projeto que durou mais de 3 anos de pesquisa para concretização.

LUCIANO MACCIO é artista gráfico e designer profissional, tendo como seu primeiro trabalho por demanda a coloração e volumetria de quadros para MARVEL.INC. Durante o período de 4 anos realizados para a empresa de quadrinhos, residiu na Espanha onde iniciou seus estudos superiores na “Universidad Tecnica de Zaragoza” como desenhista industrial – projeto e produto. Ainda residindo na Espanha viajou e estudou técnicas diversas de ilustração na França e Holanda, tendo como principais influências, Técnica Goya, H.R. Giger e o minimalismo alemão como conceito estético, na simplicidade e praticidade da Bauhaus. Voltando ao Brasil, finalizou seus estudos em Desenho Industrial na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, abrindo uma empresa de projetos industriais um ano antes da finalização do seu período acadêmico. Em 2015 começa seus estudos em artes cênicas e cinema, produzindo grande parte de suas peças gráficas autorais neste período em forma de cartazes para filmes e teatro. Hoje trabalha produzindo peças gráficas diversas, não só nas artes plásticas, mas também no ramo audiovisual.